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No último domingo, 8 de março, celebrámos o Dia Internacional da Luta pelos Direitos da Mulher. Esta data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, mas desde o começo do século XX que esta luta é celebrada por movimentos femininos.

É comum ainda vermos pessoas a felicitarem as mulheres com flores, cosméticos e outros mimos semelhantes. No entanto, mais do que de prendas e de belas frases, as mulheres precisam de mais direitos e de um cenário de igualdade em relação aos homens – sobretudo relativamente às condições de trabalho.

Segundo um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) de 2017, as portuguesas passam quase 5,5 horas por dia a executar as tarefas do lar, enquanto os homens passam cerca de 1,5 horas. Esta diferença coloca Portugal como um dos cinco países com maior disparidade entre os sexos em relação aos trabalhos domésticos.

Já a Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirmou em 2019 que a assimetria salarial entre homens e mulheres permanece quase inalterada, em diversos países, há mais de duas décadas. Em Portugal, os homens ganham em média mais 22,1% do que as mulheres e é um dos países com maior diferença salarial.

O que podemos fazer para que o panorama laboral feminino em Portugal seja mais semelhante ao masculino?


Formanda Isilda Alves - Curso Parafarmácia, Dietética e Nutrição Master D Formanda Isilda Alves - Curso de Parafarmácia, Dietética e Nutrição

O Dia Internacional da Luta pelos Direitos da Mulher convida-nos a refletir sobre uma questão: o que podemos fazer para que o panorama laboral feminino em Portugal seja mais semelhante ao masculino?

A primeira resposta é simples: admitir que existe a desigualdade. Compreender que a carga mental feminina em relação os trabalhos domésticos e às tarefas familiares é muito maior do que a masculina é um passo para perceber a necessidade de serem tomadas medidas especiais.

Na Master D recebemos contactos de mulheres que têm interesse em começar um curso, mas que veem nas ocupações do dia a dia um problema. As formandas da Master D também costumam partilhar os seus problemas de inserção laboral, tais como as diferenças de ordenado, as dificuldades em conciliar a rotina doméstica com o trabalho e muito mais.

Partimos agora para a segunda resposta: o que faz a Master D para ajudar estas mulheres a realizarem o sonho de encontrar uma profissão? A nossa equipa está sempre em contacto com as formandas, motivando-as durante os períodos mais difíceis do curso para que não desistam do seu sonho. São exercícios, sessões de esclarecimento, sessões de acompanhamento e muito mais. Além disso, quando chega a altura de arranjar estágio ou trabalho, a equipa do Serviço de Inserção Laboral (SIL) oferece todo o apoio necessário para facilitar este processo.

Nas atividades do Módulo de Desenvolvimento Pessoal e Profissional (MDPP), as formandas da Master D resolvem problemas, executam procedimentos e tarefas que otimizam os seus conhecimentos sobre o mercado de trabalho e que as preparam para os novos desafios.

Através do apoio mútuo entre as mulheres da nossa equipa e as nossas formandas, bem como por meio dos exercícios e das tarefas que capacitam as nossas formandas para o mercado de trabalho, a Master D contribui para mudar este problema em Portugal.

 

Veja a Opinião Master D deixada pela inspiradora, batalhadora e empreendedora Cláudia Eduardo que já está a trabalhar na área do turismo




Que as nossas mulheres mantenham sempre a força de vontade e a persistência para alcançarem os seus objetivos. É o que a Master D deseja a todas estas guerreiras!

 

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